A descoberta do Feng Shui

A influência a nível espiritual e emocional é marcante porque afeta o nosso bem estar e as relações sociais. O feng shui é uma disciplina que traz paz e calma.

O feng shui é uma disciplina milenar chinesa com mais de 3 000 anos, no entanto pode ser vista no ensino da arte I Ching, com mais de 6 000 anos atrás.

Esta arte numa primeira fase, foi usada para determinar os melhores sítios para os túmulos. Mais tarde, passou a ser usada para determinar os melhores lugares para erguer palácios, residências governamentais e monumentos, até que todas as cidades eram desenhadas e construídas de acordo com os princípios do feng shui. Com o passar dos tempos, a arte clássica do feng shui desenvolveu-se e passou a incluir a observação (o detalhe) na forma de viver do mundo e na maneira como as energias do planeta afectam o nosso dia-a-dia.

O feng shui manteve-se na íntegra como parte da cultura chinesa até aos nossos dias. Entretanto as influências ocidentais, como o comunismo, colocaram o feng shui numa prática mais mística, supersticiosa, até e os chineses de Hong Kong reduziram a sua essência para fazer prosperar os negócios.

O feng shui foi planeado segundo os paradigmas culturais da China, com uma geografia única, uma estabilidade social rara que pouco varia de geração em geração.

Apesar das origens verdadeiras, o núcleo central é fundamental para a experiência e consciência humana. Quando o feng shui fica despido de cultura e de rituais, fica resumido a outros órgãos de conhecimento para atender às necessidades da cultura, geografia climática e da singularidade humana. Contudo esta arte pode ser aplicada em qualquer lugar e a qualquer hora.