Lareira, estrutura e funcionamento

Neste artigo explicamos de forma sucinta o funcionamento de lareira. Conheça a estrutura básica de uma lareira.

Atualmente existem no mercado inúmeros modelos, que podem ajustar-se as suas necessidades tanto ao nível de eficiência energética como ao nível estético.

No que respeita a estética, as lareiras abertas são mais versáteis numa perspetival de dimensão, no entanto, quanto maior for a lareira, menor será a sua eficiência. As lareiras fechadas implicam, quase sempre, a existência de um recuperador de calor e não devem ficar demasiado próximas das janelas e portas nem tão-pouco próximas do termóstato do aquecimento central, devidas as correntes de ar.

Estrutura de uma lareira

Câmara de Fogo

A abertura da lareira cujas dimensões são determinadas pelo local onde será instalada, é denominada por câmara de fogo. O fundo desta é normalmente construído por uma parede inclinada cuja finalidade, é enviar as ondas de calor em direção ao rumo ao solo.

A inclinação recomendada é de 45 graus para a frente, de modo a enviar o fumo para a chaminé e as ondas de calor para o chão.

Assim sendo o ar quente tende a subir aumentando assim a temperatura do ar. Visto as altas temperaturas que uma lareira pode atingir, o uso de cimento ou massa refartaria é indispensável para a sua conceção.

Coifa e Duto

Situada um pouco acima da câmara de fogo, com o formato de um funil, tem a função de deter o ar frio que vem do exterior e ao mesmo tempo envia o fomos tóxicos para a chaminé. E aconselhável que o duto seja construído em metal do que alvenaria. Alem de ser um metal liso, este material não acumula tanta sujidade que é gerada pelos fumos e também não possui cantos vivos facilitando assim a saída dos fumos.

E fundamental que a tubulação tenha o mesmo diâmetro da lareira e que o percurso até ao telhado seja feito em linha reta. Caso seja necessário efetuar um desvio, é aconselhável que o duto suba cerca de um centímetro de modo a formar uma curva de 45 graus no máximo. Também não é aconselhável que não existam mais do que dois desvios na rota da tubulação.

A dimensão e o diâmetro de um duto variam em função a altura da lareira. Por norma, os dutos com o diâmetro de 200 milímetros, são utilizados em lareiras abertas ou em recuperadores de calor.

Nos recuperadores de calor de dimensões pequenas, aconselha-se a utilização de um duto com o diâmetro até 180 milímetros. A utilização de medidas inferiores poderá não garantir ao máximo a eficiência da lareira, mesmo em recuperadores de calor pequenos.

Já no que toca a lareiras de grandes dimensões aconselha-se a utilização de um duto com o diâmetro 230 a 250 milímetros ou superior se necessário.

Chaminé

A chaminé tem como objetivo expelir os fumos para o exterior da habitação. Para que não existam dificuldade em expelir os fumos para o exterior, é aconselhável a utilização uma chaminé de forma quadrada.

Em habitações térreas, a altura da chaminé nunca deverá ficar a menos de 40 centímetros acima da cumeeira. Caso exista interferência de casas ou árvores nas proximidades convém que a comeria seja o mais alto possível.

Antes de comprar, aspetos a ter em conta:

Com o surgir de novas alternativas, as lareiras são cada vez mais uma opção de design e decoração, de cariz psicológico. Isto porque o calor efetivamente aproveitado corresponde apenas a 10% do nível da combustão.

No interior, são normalmente revestidas com materiais cerâmicos refratários, sendo que a chapa metálica irradia melhor o calor da chama. A área imediatamente a frente da lareira deve ser incombustível em pelo menos meio metro.